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Festival de Artes de Goiás

"Sentidos da Arte na Educação Básica" é tema da Abertura do III Seminário de Pesquisa em Arte

Publicado: Domingo, 29 de Novembro de -0001, 21h00 | Última atualização em Sexta, 29 de Novembro de 2024, 12h19

A conversa promovida pelos convidados rendeu reflexões sobre o fundamento da arte na educação

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Foi realizada na manhã de hoje, 29/11, dentro da programação do XVII Festival de Arte de Goiás, a abertura do III Seminário de Pesquisa em Artes com o tema: “Arte na Educação Básica: Quais SentidoS?”, no Centro de Memória e Cultura do Poder Judiciário. Os professores Sebastião Sales do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e Tulho Siqueira do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) promoveram uma palestra dialógica com a participação do público que fazia comentários e perguntas a partir de provocações sobre o tema. Estavam presentes professores de arte da Rede Rederal, Estadual e Municipal de Educação e estudantes do Mestrado Profissional Em Artes (PROF-ARTES) do IFG.

A coordenadora do Mestrado Profissional em Artes, Luciana Ribeiro, falou sobre o tema do XVII Festival e sua relação com o ensino de artes. “Os sentidos são fundamentais para a experiência estética, mas principalmente para o desenvolvimento de nossa sensibilidade para a transmissão da arte", ela agradeceu a presença do público e apresentou o currículo dos convidados.

Sebastião Sales propês algumas pistas para pensar o ensino da arte na educação básica como: a representação, a arte como linguagem universal, o enriquecimento do currículo escolar, ampliação da imaginação e estímulo ao pensamento crítico sobre o contexto social e cultural dos estudantes, valorização das diferenças, e arte como forma de resistência e de transformação social. A partir dos apontamento ele convidou os participantes a fazerem comentários implicativos, ele colocou a primeira questão para iniciar a discussão: "A arte deve ser séria? "

O professor de Física, Tiago, respondeu que a arte deve ser uma brincadeira levada a sério e falou de sua experiência em usar a arte como provocação que apresentem temas da física, como a música.

Sebastião lembrou que é a experiência dos estudantes que deve mover o ensino da arte. “Se a arte tem as duas faces de uma moeda, de um lado o sério e do outro a brincadeira, os estudantes são a margem dessa moeda que é o que faz ela girar, é o que vai tencionando e empurrando as questões da sociedade para dentro da escola”. Ele também enfatizou que a arte não deve ser pensada como ferramenta ou reflexão, mas como implicação dos sujeitos, como o grande guarda-chuva que abriga as outras disciplinas.

A gente canta antes de falar, dança antes de andar. A arte é uma experiência fundamente do humano, como pode ficar longe da escola? Tulho Siqueira

Tulho Siqueira fez um apanhado histórico das legislações vigentes sobre o ensino da arte e ressaltou a diferença entre arte e ciência. “A ciência tem compromisso com as coisas como elas são, a arte tem o compromisso com as coisas como elas poderiam ser ou como elas já foram, para que pensando o passado, possamos fazer algo diferente e não cair nos mesmos erros. A arte lida com a imprevisibilidade da experiência, ajuda a gerar sentidos para aquilo que nos incomoda”

O III Seminário de Pesquisa em Arte continua amanhã na programação com a apresentação dos trabalhos acadêmicos dos estudantes do Mestrado Profissional em Artes das 09h às 12h no IFG – câmpus Cidade de Goiás

 

Veja a programação completa do Festival de Artes

 

IFG/Comunicação Social câmpus Cidade de Goiás

 

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