Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Próximos Eventos (Câmpus Formosa) > IFG > Câmpus > Águas Lindas > Notícias do Câmpus Águas Lindas > Aula magna do Projeto Horizonte EJA enfatiza o direito à educação
Início do conteúdo da página
Evento

Aula magna do Projeto Horizonte EJA enfatiza o direito à educação

Publicado: Domingo, 29 de Novembro de -0001, 21h00 | Última atualização em Sexta, 13 de Setembro de 2024, 13h20

Ao todo, sete unidades do IFG aderiram ao Projeto

imagem sem descrição.

Aconteceu na noite de ontem (29/8), a aula magna do Projeto Horizonte EJA, transmitida on-line no canal da EaD do Instituto Federal de Goiás (IFG) no YouTube. A aula foi ministrada pela professora Claudia Borges Costa, que é Diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC).

Claudia ressaltou a importância dos institutos federais para a EJA: “instituto federal de educação é um espaço que é centro de excelência de pesquisa, com profissionais brilhantes, e que sabe fazer esse trabalho e que acolhe a EJA porque sabe que a educação de jovens e adultos é sujeito de direito”. Em sua fala foi reforçado, ainda, o papel dos institutos federais para uma educação inclusiva: “Estou sempre na defesa dos institutos federais de educação porque sei da acolhida que têm pro público da educação de jovens e adultos, para o público mais pobre desse país, e abrir espaço para esse público, pra nós, é dizer que a gente tá pensando numa educação que de fato tenha como caminho, como percurso, a inclusão […]”.

A professora traçou o panorama histórico da EJA no país desde 1970, no período de ditadura militar, até os dias de hoje, pontuando as lutas, retrocessos e avanços da educação de jovens e adultos no Brasil. No cenário atual, conforme dados do Censo de 2022 apresentados, 11,4 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais não foram alfabetizados. Além disso, 68 milhões de pessoas com 18 anos ou mais não concluíram a educação básica.

Embora tais dados indiquem um cenário desafiador, Claudia revela a instituição de um Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos, por meio do Decreto n.12.048 de 2024, que traz um horizonte de ações, estratégias e metas para expansão da qualificação da EJA a partir de uma política nacional.

Mesa diretiva

Compuseram a mesa diretiva da aula magna a Pró-Reitora de Ensino do IFG, professora Maria Valeska Lopes Viana, a coordenadora de Políticas em Educação Básica e Superior do IFG, professora Karla Ferreira Dias Cassiano, o coordenador de Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos do IFG, professor Diego Veloso Gomes, o representante da Coordenação do Fórum EJA, Jonas Rodrigues dos Santos, e o coordenador-geral do Projeto Horizonte EJA, professor Antonio Francisco Jacaúna Neto.

Para Antônio Jacaúna, a aula magna oficializa o início do Projeto Horizonte EJA, que “começa esse ano de 2024 com os alunos matriculados agora e vamos acompanhá-los até o final de 2026. […] Essa é nossa forma enquanto Instituto Federal de dizer que a EJA é importante para nós, a EJA faz parte da nossa busca por inclusão daqueles que historicamente não tiveram a chance que muitos outros homens e mulheres tiveram”.

O coordenador-geral explicou ainda que o projeto oferece aos estudantes dos cursos da modalidade Educação de Jovens e Adultos Integrada à Educação Profissional (EJA-EPT)  vinculados ao Horizonte EJA bolsas de estudos, formação em informática básica e o acompanhamento de uma equipe pedagógico-social desde o ingresso até a conclusão do curso, como forma de fortalecer sua permanência e êxito. O projeto também prevê para 2025 a oferta de um curso de formação continuada para os servidores do IFG.

Sobre os diferenciais do projeto, Maria Valeska Viana ressaltou que “a assistência financeira é fundamental, mas ter uma equipe pedagógico-social nesse projeto, pra nós, foi um dos grandes destaques quando construímos e pensamos esse projeto. Exatamente porque nós teríamos um conjunto de pessoas que teriam essa atribuição de acompanhar vocês, estudantes da EJA, que estão nesses cursos ao longo desse processo formativo”. Jonas Rodrigues reconheceu a importância do projeto em nome do Fórum EJA: “nós apoiamos ações como essas desse maravilhoso projeto Horizonte EJA, que são tão importantes neste momento de luta da educação de jovens, adultos e idosos trabalhadores”.

A diretora Karla Cassiano reforçou que a aula magna representa “a concretização de um projeto que foi pensado de fato para tentar garantir a permanência e a conclusão qualificada do processo formativo de todos os estudantes que ingressaram nessas turmas.” O coordenador Diego Gomes, por sua vez, ressaltou a importância dos cursos EJA-EPT no IFG: “essa oferta de cursos EJA não é circunstancial, não é corriqueira, ela faz parte realmente da nossa estrutura, faz parte realmente da nossa identidade, não só porque isso é preconizado na nossa lei de criação […], mas como própria opção da nossa comunidade em fazer valer esses direitos [...]”.

Nos câmpus

Em cada uma das sete unidades do IFG que aderiram ao Projeto Horizonte EJA (Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Goiânia Oeste, Senador Canedo e Valparaíso), as equipes pedagógico-sociais reuniram os estudantes dos cursos vinculados ao projeto para assistirem juntos à transmissão da aula magna, bem como organizaram atividades presenciais para esse momento. Os encontros nos câmpus foram de muita alegria, de formação e de integração, marcados por rodas de conversa, saraus e apresentações artístico-culturais.

Horizonte EJA é um projeto desenvolvido pelo Instituto Federal de Goiás (IFG) com recursos do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) no âmbito da Linha de Fomento da Bolsa-Formação (EJA-EPT), concedidos via termos de execução descentralizada (TED) pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Fim do conteúdo da página