Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Diversidade cultural e celebração artística marcam abertura do XVII Festival de Artes de Goiás
Início do conteúdo da página
Festival de Artes

Diversidade cultural e celebração artística marcam abertura do XVII Festival de Artes de Goiás

Publicado: Quinta, 28 de Novembro de 2024, 19h23 | Última atualização em Quinta, 28 de Novembro de 2024, 19h23

Evento ocorre até o próximo sábado, 30, na cidade de Goiás, com atividades artísticas e culturais abertas ao público

Professora Oneida destacou o compromisso do IFG em integrar educação, ciência, tecnologia e cultura
Professora Oneida destacou o compromisso do IFG em integrar educação, ciência, tecnologia e cultura

A noite desta quarta-feira, 27, foi marcada pela abertura oficial do XVII Festival de Artes de Goiás, evento realizado anualmente pelo Instituto Federal de Goiás (IFG). Com o Cine Teatro São Joaquim ocupado em sua máxima capacidade, a noite teve início com uma performance indígena do povo Krahô, no foyer do teatro. A apresentação, chamada "Datsipati-A’uwê Uptabi", faz referência aos ritos de abertura das celebrações do povo Krahô, quando eles pedem para que seus jogos, danças, reuniões, celebrações tenham força e energia. O público também pôde experimentar a dança e o canto típico entoado pelos Krahôs, em um pequeno círculo formado ali mesmo, no saguão do espaço.

Em seguida, o público foi convidado à sala de espetáculos para a cerimônia oficial de abertura, com as falas dos representantes do IFG e convidados. O evento contou com a presença de personalidades da cultura da cidade de Goiás, gestores públicos, estudantes e servidores do Instituto Federal de Goiás, além de artistas e fazedores de cultura.

Presente à mesa-diretiva, a reitoria do IFG, Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon cumprimentou a mesa e os convidados do evento, agradecendo pelo envolvimento de todos os presentes. Oneida comentou sobre o fato de o festival ser muito mais que uma celebração da arte, mas acima de tudo um espaço de encontro, aprendizado e transformação, reafirmando a arte como um elemento central da experiência humana.

Em sua fala, a reitora destacou: “O festival se constitui como um espaço de formação, troca e valorização de todas as pessoas que constroem a cultura. Artistas, educadores, estudantes e comunidade. E é também um testemunho do nosso compromisso, do Instituto Federal de Goiás, em integrar educação, ciência, tecnologia e cultura, oferecendo um espaço onde a arte dialoga com a formação humana e a transformação social. A escolha deste ano reafirma a missão do Festival e do Instituto, de formar, cada vez mais, um público crítico e engajado, incentivando a participação ativa nas experiências artísticas. Somos convidados a sentir, pensar e agir, a partir do que vivemos aqui, criando novos significados e imaginando outros futuros possíveis”, finalizou.

O Pró-reitor de Extensão, pasta responsável pelos grandes eventos institucionais, professor Willian Batista dos Santos, ressaltou que o Festival de Artes é um dos maiores marcos no calendário cultural da Instituição e do estado, refletindo não apenas a riqueza e diversidade da produção artística, mas também a relevância do IFG na promoção do ensino, da pesquisa e da extensão como instrumentos de transformação social. “Nesse evento, que tanto nos enche de orgulho, estudantes, servidores, artistas e nossa comunidade se unem em torno da criatividade, do saber e da troca de experiências. É um festival que pulsa o que há de mais genuíno em nossa cultura e serve como uma vitrine para as manifestações artísticas locais, regionais e nacionais”, disse William.

Diretor do câmpus anfitrião do evento, o Câmpus Goiás, o professor Sandro Ramos di Lima agradeceu a presença do público e falou sobre como teve início o festival, em 1998, na cidade de Goiás, mesmo quando ainda não havia IFG na cidade. Sandro falou sobre como o festival traz a relevância da produção artística não como complemento, nem adereço na educação, mas sobretudo como uma construção epistemológica própria. Ele citou ainda como os cursos de bacharelado, licenciatura, mestrado e cursos técnicos nessa área são estratégicos do ponto de vista da formação cultural do estado e como eles garantem que o IFG se torne uma Instituição também dedicada a uma formação humana integral, apoiados no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão.

Coordenador do evento, o professor Carlos Cipriano, que é docente do curso de Cinema e Audiovisual do Câmpus Goiás, chamou ao palco alguns dos produtores envolvidos na realização do evento, como o diretor de Ações Sociais da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Fernando Henrique Silva, a coordenadora de eventos da Proex, Gerda Arianna, e Luana Otto, da Balaio Produções. Carlos fez questão de destacar que o trabalho do festival é uma tarefa de equipe.

Também esteve presente à mesa, o produtor cultural Milton José Gonçalves Júnior, o Miltinho da Cultura, que representou o Ministério da Cultura, na condição de coordenador do Escritório Estadual de Goiás do MinC. Miltinho parabenizou o IFG e o Festival de Artes de Goiás por proporcionar à comunidade um espaço de debate, de inclusão, de experimentação, mas também de disputa de narrativas, onde as pessoas podem se encontrar e criar proposituras para a cultura e o desenvolvimento de uma sociedade mais democrática.

Milton falou sobre as políticas públicas para a cultura em âmbito nacional, sobre o resgate que tem havido das conferências de cultura, dos investimentos que têm sido feitos no setor da arte e da cultura pela atual Presidência, por meio de programas como a Lei Aldir Blanc. Ele comentou ainda sobre “a necessidade de não permitirmos mais que esses espaços sejam perdidos, como em outros governos, sobre a necessidade de defendermos esses recursos e espaços de fomento e produção cultural”, destacou.

A vice-prefeita da cidade de Goiás, Zilda Lobo, participou da mesa de abertura representando o prefeito Aderson Liberato Gouvea. Zilda comentou sobre como o município da antiga Vila Boa tem se tornado uma cidade universitária, com a presença da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e do IFG, inclusive com a possibilidade de surgirem faculdades de medicina na região. Além disso, ressaltou que as instituições de ensino são importante para a comunidade local e para as populações da região metropolitana, pelas oportunidades que proporcionam.

Programação diversificada 

A programação do XVII Festival de Artes de Goiás seguiu nesta quinta-feira, 28, com apresentações da Camerata Vocal do Câmpus Aparecida de Goiânia, às 11h40, na Igreja do Rosário; também está disponível ao público a Galeria Aberta no SESC Vila Boa, com obras de Flávia Fabiana, Vanessa Cordeiro, Edson Borges, Vivi Persan e Coletivo Pulsar.

No período da tarde o palco foi o Instituto Federal de Goiás, onde acontecem o show "Rita, bossas e outras poesias", com o grupo Anapolêmicos; o espetáculo de dança "Sobre o que há depois da curva"; e a performance "Rainha da Inclusão", com Eduarda Richelly.

As oficinas também acontecem no período vespertino, no Câmpus Goiás: dança, criação de bonecos, teatro, música, artesanato, artes visuais e audiovisual. Além disso, às 16h, ocorreu uma reunião sobre a memória do Festival de Artes, um momento em que participantes egressos e pesquisadores estiveram reunidos com o objetivo de resgatar a memória iconográfica das dezessete edições desse evento.

Às 18 horas, o espetáculo será no Espaço Circo Cinema Rosinha do Brejo, onde Hélio Fróes apresentará a peça teatral “Cobre do meu pai”. Das 17 às 22 horas, acontece a Feira de Economia Solidária, no Mercado Municipal de Goiás. E a partir das 20 horas, a programação se intensifica no palco do Mercado Municipal, com Discotecagem de beta(m)xreis e DJ Macambira em Ruídos de Amor. Ainda, a performance interativa "POR ACASO_tardes de improviso", com grupo Por Quá? e Vida Seca. E pra encerrar o segundo dia do evento, o show com o Grupo Lamparina, de Belo Horizonte.

Lamparina é um conjunto musical fundado em 2017. A banda se distingue por seu estilo multifacetado, combinando influências que variam do funk e forró ao brega, maracatu, MPB, rock, pagode e samba. Essa ampla gama de referências forma um mosaico sonoro singular, refletindo a diversidade cultural e musical do Brasil. Desde o início, Lamparina tem ganhado destaque na cena musical com sua abordagem criativa e inovadora. A banda é reconhecida por suas apresentações enérgicas e envolventes, oferecendo ao público uma vivência musical imersiva que atravessa diversos gêneros e estilos.

O grupo tem lançado produções que ressaltam essa fusão musical, evidenciando a versatilidade de seus integrantes e sua destreza em explorar uma variedade de sonoridades. Com uma base de fãs crescente, Lamparina segue sendo uma contribuição importante para a diversidade e a vitalidade da música brasileira atual.

 

Veja a programação completa do festival.

Veja as fotos no álbum do Facebook.

 

Coordenação de Comunicação e Eventos - Câmpus Aparecida de Goiânia/ Pró-Reitoria de Extensão.

 

Fim do conteúdo da página